Carioca, chegou a Porto Alegre em 1944. Apaixonou-se pela bela Carmen Ibañez, assentou-se e aqui construiu família.
Ascendeu na carreira militar e na política. Professor de Educação Física, psicólogo e jornalista. Coronel e poeta. Deputado estadual e vereador. Comandante da 1° Cia de Guarda, Chefe de Polícia, diretor da Escola de Polícia e presidente da Cruz Vermelha.
Também é Chefe de Família: Pai de 07 filhos, avô de 21 netos e com o 3° bisneto a caminho.
Verdadeira trajetória de sucesso compartilhada nesse espaço, em que familiares, amigos e admiradores dividem histórias pitorescas dessa figura lendária do estado do Rio Grande do Sul.


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Lições Profissionais

Tive a oportunidade valiosa de trabalhar com meu vô, quando já Vereador de Porto Alegre. Foi meu primeiro emprego. E eu trabalhava de verdade, porque com ele não tinha proteção de neta, não! Costumo dizer, quanto a esta Lei do Nepotismo, que quem a fez não trabalhou no mesmo gabinete que eu eu.
É como diz meu vô - e essa é uma das grandes coisas que ele me ensinou - "os bons pagam pelos maus"...
Enfim, auxiliando no trabalho, lá eu fazia de tudo, desde etiquetar envelopes até ajudar nos mais diversos projetos. Mas o que mais adorava fazer era espiar as sessões parlamentares e, com sorte, pegar bem a hora do Pedro Américo falar. Os outros que me desculpem, mas aí não tinha pra mais ninguém!
Mas não é só de blá-blá-blá que se faz político. Pelo contrário. Há que se ter substância, não é? E como negar que tem isso alguém que é reconhecido pela sua inteligência e pela sua integridade? O cara pode ter outros defeitos (nariz grande?), mas esses dois aspectos são incontestáveis.
E entre as 1000 coisas que ele me ensinou, poucas ficaram tão guardadas como uma dirigida a uma carta que redigi pra ele: "Períodos curtos. Períodos curtos!", dizia, e se punha a pontuar meu texto e simplificá-lo de forma a enriquecê-lo ainda mais.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sua definição de "integridade"
é curiosa.

Não me parece "íntegro" contratar parentes.

Leandro Matias Deon disse...

Eu só veria desonestidade se o serviço público fosse visto como um «espraiador» de renda, com a função de regalar medíocres pela potência eleitoral e não pelo resultado do trabalho.
Um parente contratado pode ser a extensão do braço do vereador. Ou será um peso morto. Não há meio-termo.
E muito mais grave encher o gabinete com cabos eleitorais (que a sociedade inteira paga), fazendo política nas vilas pela reeleição do seu «chefe», e ao fim de 4 anos não conhecem as leis e nem o regimento.
Entre um vereador que escolheu na família o seu apoio para o TRABALHO, e aquele que agradou eleitores com potencial de voto para a próxima ELEIÇÃO, qual deles pensou no interesse público? Qual deles foi mais íntegro? E qual deles tornou desigual a disputa pela edilidade com os cidadãos comuns, sem cargo, que buscam sua vez para renovar a classe política?